Manuel José Tavares Fernandes nasceu em Sarilhos Pequenos no dia de 5 de Junho de 1951.
Representou primeiro o Sarilhense e a CUF, mas depois ingressou no Sporting, em boa hora, para ser o "capitão" e o homem dos golos. É outro "leão" de raça.
Manuel Fernandes saiu da CUF a caminho do Estádio José Alvalade em Julho de 1975, já que o Sporting tinha acabado de "perder" Yazalde. Chegou para ser rapidamente o melhor marcador.
O "Manel" começou como amador no clube da sua terra natal, o "1º de Maio do futebol Clube Sarilhense". Passadas duas temporadas ingressou na CUF, como jogador e funcionário da empresa. Curiosamente estreou-se nas competições europeus ao serviço da CUF, ganhando ao Racing White por 1-0.
Ao serviço do Sporting distinguiu-se por aquele seu ar gingão, de drible curto e remate poderoso, além de ter uma velocidade muito apreciável. Em 1976/77, época da estreia, Manuel Fernandes marcou 26 golos e na temporada seguinte chegou aos 21, apesar de não ter podido alinhar nos últimos seis jogos do Campeonato.
Um dia marcou cinco golos ao Penafiel, facto que deixou muita gente aturdida.
Na lembrança de todos os sportinguistas está o jogo dos 7-1 ao Benfica, com o treinador Manuel José, e que marcou mais uma actuação inesquecível de Manuel Fernando que obteve quatro golos.
Em 1985/86 foi o melhor marcador do Campeonato com 30 golos!
Ganhou o Campeonato Nacional em 1979/80 e 1981/82. Conquistou a Taça de Portugal em 1977/78 e em 1981/82. Em 1982/83 venceu a Supertaça.
Na selecção Nacional fez 31 jogos e marcou nove golos.
Manuel Fernandes ainda foi jogador do Vitória de Setúbal (amizade por Fernando Oliveira, que fora seu colega na CUF) e enveredou a seguir pela carreira de treinador (de sucesso) ao serviço do Vitória, Estrela da Amadora, Ovarense, Sporting Campomaiorense, Tirsense, Santa Clara e Sporting Clube de Portugal.
Foi Campeão Nacional da II Divisão pelo Santa Clara e levou, depois, a equipa açoriana à Primeira Liga, facto que lhe deu um lugar muito especial no desporto dos Açores.
Manuel Fernandes, estranhamente, não esteve presente como jogador convocado no Mundial do México, em 1986, o que lhe provocou natural desgosto. João Rocha convidou-o, pessoalmente, para ir assistir ao Campeonato do Mundo.
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