Fernando Batista de Seixas Peyroteo nasceu em Humpata (Huíla) a 10 de Março de 1918 e morreu em Lisboa a 28 de Novembro de 1978. Foi o melhor avançado-centro de toda a história do futebol português! Era um dos "cinco violinos."
Fernando Peyroteo veio de Angola para o Sporting no dia 26 de Junho de 1937. Em Agosto foi apresentado à equipa pelo então treinador Joseph Szabo. Tinha 19 anos de idade e procurava faz carreira no desporto português.
No dia 12 de Setembro de 1937 realizou o seu primeiro jogo pelo Sporting, defrontando o Benfica, no Estádio das Salésias, num torneio particular. O Sporting ganhou por 5-3 e Peyroteo marcou 2 golos, com o seu remate fácil e muito potente.
Peyroteo foi o melhor marcador do Campeonato Português nas épocas de 1937/38 (29 golos), 1940/41 (também com 29 golos) 1945/46 (37 golos), 1946/47 (43 golos) e 1948/49 (40 golos).
Cândido de Oliveira chamou-lhe "a máquina de fazer golos".
Essencialmente porque em 1942 marcou nove golos ao Leça, numa vitória do Sporting por 14-0 e em 1948 marcou quatro golos ao Benfica, num memorável triunfo por 4-1.
Peyroteo foi seis vezes Campeão Nacional e ganhou a Taça de Portugal por quatro vezes.
Realizou 20 jogos pela Selecção Nacional.
Abandonou o futebol aos 31 anos de idade, depois de marcar três golos ao Oriental, num triunfo "leonino" por 8-0 e surpreendendo toda a gente com a sua decisão que terá sido tomada por razões pessoais.
Conta-se que o jogador precisava do dinheiro resultante da sua festa de homenagem para acudir a problemas da sua vida comercial.
O último jogo internacional que fez foi com a Espanha, no Estádio Nacional, a 20 de arço de 1949.
Foi seleccionador nacional em 1961, estreando-se num jogo com o Luxemburgo que Portugal perdeu por 4-2.
Em 1966 foi responsável pela Selecção de Angola.
Fernando Peyroteo teve um final de vida infeliz, marcado pela amputação de uma perna, na sequência de uma lesão no tendãode Aquiles contraída num jogo particular de veteranos, realizado entre Portugal e Espanha.
Faleceu muito novo (60 anos), deixando uma enorme saudade entre todos os desportistas portugueses, mais ainda na grande família Sportinguista que jamais esqueceu este grande jogador de futebol, o homem-golo e um verdadeiro cavalheiro, educado e amigo do seu amigo.
De acordo com Tavares da Silva foi ele um dos maiores responsáveis pela notoriedade da equipa dos "violinos".
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